Rede Permaperifa

A organização da Rede PermaPerifa nasce da interação entre grupos e pessoas de engajamento cultural, de resistência ou ocupação como coletivos de permacultura, artísticos, de Hip Hop, movimentos de ativismo, MST e indivíduos que buscam praticar os princípios éticos e de design permaculturais nas periferia da grande São Paulo. Entretanto, bem antes da fundação oficial da rede, o movimento já existia entre essas pessoas e coletivos que já conheciam a permacultura e enxergaram nela um grande potencial libertário e transformador.

 

Periferia aqui está além do referencial geográfico. Embora território seja uma importante pauta, o conceito de periferia é atrelado à questões econômicas e/ou de vulnerabilidade, portanto movimentos como o dos sem teto no centro, por exemplo, podem compor a Rede permaperifa.

 

A novidade então foi a promoção do reconhecimento das dezenas de iniciativas no território que atuam na multiplicação dos saberes e práticas ancestrais e modernas que protegem à vida dentro do contexto social, econômico e ambiental das periferias paulistanas, o que viabilizou o estabelecimento das conexões entre os ‘pontos’ da Rede que tem a Permacultura como um movimento social pela autonomia e emancipação da humanidade.

 

No primeiro encontro, realizado no dia 30 de junho de 2015, na ocupação cultural QUILOMBAQUE em Perus-SP, mais de 30 iniciativas responderam ao chamado de estruturação da Rede PermaPerifa, desde então periodicamente acontecem os encontros da Rede pelo fortalecimento das iniciativas coletivas e individuais permaculturais com mutirões designados pelos atuantes no território, e realizados cooperativamente em rede.

 

Anexos

Anexo 1

Anexo 1

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